quarta-feira, 29 de julho de 2009

#1





Essa tirinha é um teste, pretendo postar uma por semana. Isso ai surgiu por causa da conversa do msn do post passado e não tem nada a ver com o que a gente do blog pensa, então nada de showzinho e picuinha com ela. Eu e a Fikdik escrevemos (um homem e uma mulher), mais uma prova de que estamos tirando é um sarro mesmo. Espero que gostem :)

terça-feira, 28 de julho de 2009

O que você faria, todo mundo faz(?)


Esses dias comecei uma discussão quase que sem fim com uma amiga por MSN. Iniciamos a conversa com um comentário sobre uma amiga minha que tem uma amiga que dá pra um cara famoso aê. O papo foi tão longe que eu acabei terminando como um pseudo-machista babacão. Claro que fiquei revoltado, pois não me considero um monstro (bem como não sou um santo), mas ao ponto de ser taxado assim, ai não.

Claro que não foi tão rápido e ela, de uma hora pra outra, já veio com essa, o assunto foi desenrolando, fluindo e chegando aonde não era pra chegar. Durante a conversa eu até me assustei, pensando que não era possível, nunca fui criado assim, não é justo que eu seja isso que ela está falando. Nisso, fui passando o texto pra Fikdik (que é uma amiga confiável) e ela foi comentando tudo.

No fim, percebemos que minha amiga era um pouco exagerada quando comentava sobre suas decepções com o mundo, não uma extremista, mas exagerada. Que eu não chegava perto de ser um machista e que muitas coisas são ditas, e acontecem, por conta da nossa criação mesmo.

Foi quase coincidência o Manual do Cafajeste ter feito um post (aqui) falando sobre uma mulher que estava atrás de homem por dinheiro e uma transcrição de outra conversa seguindo a mesma linha. O mais foda, pra mim, foi que a discussão que eu tive com essa amiga falava sobre o fato da mulher se posicionar como objeto, dela utilizar o corpo pra conseguir as coisas e de como a sociedade impôs isso, de certa forma, para que se torna-se uma verdade oculta quase que absoluta.

Como eu falei, a conversa fluiu e chegamos a uma parte onde ela culpava a evolução da sociedade machista como destruidora das mulheres e a publicidade (eu sou publicitário meu deus, ai eu tinha que discutir) como um algoz dissimulador e cruel.

Tá certo, eu sei que, depois do políticos, os publicitários são os seres mais odiados do mundo, só que dizer que a culpa é nossa é mentira, dado o link que eu passei do Manual.

Parando pra pensar: sexo por esporte, por diversão, casual, ou seja lá o que for, será que não são atos mais dignos do que dar pra um cara pelo dinheiro? Não desmerecendo nossas queridas meretrizes, elas assumem e o fazem profissionalmente, estou falando dessas "santinhas", dessas "articuladas, com classe e maravilhosamente lindas" que existem em todo mundo, COMOFAS? ME DIZ?

Pensar em mulher como objeto é muito fácil. Qualquer homem vê seu lanche quase como um objeto, pois muitas vezes elas são somente um truque de mágica: em uma mão você vê um celular, somente números, mas em um passe de mágica lá está ela.. TÃ-DÃ! No bar pronta para se embriagar e dormir contigo. Mas não é só o homem que pensa assim, que dispensa mulheres e que pega geral, vocês sabem disso. Quantas garotas não tem seus rolos e dividem o fim de semana entre aceitar ou não sair com o cara que lhe é mais agradável?

O que eu quero dizer é que todo mundo tá na mira dessa visão machista (talvez não só machista, por isso mesmo!). Todo mundo faz igual, todo mundo usa as armas que tem para conseguir alguém. Mas os homens, babacas por natureza, acabam fazendo tudo na caruda e levando o troféu pra casa. Em vez de "comer quieto", contam pra geral, que bota o braço pra cima e diz que fulano tem visão machista por que só usa as garotas.

Não é toda hora que você pega ou transa com alguém super legal, que vale a pena conversar de novo, às vezes é uma bosta e você até se arrepende. Já beijou de novo alguém que você não curtiu? Então, começa a pensar que isso existe quando você transa, bem como a pessoa podem não te curtir, ai quem dança é você.

Acho que muito dessa idéia de que homem é machista vem desse pessoal que transa, mas fica se fazendo de vítima, por que não sabe ser rejeitado e dessa outra parte que não transa e não sabe o que é ter que acordar com algum(a) infeliz do lado.

Confesso que esse assunto me irrita e esse tipo de hipocrisia me irrita o dobro. Mas, na real, eu acho que é bom você analisar as coisas desse jeito, pelo menos uma vez, tentar ver todos os lados. Não me julgo errado por pensar assim, pois sei que minha cabeça é aberta e mutável, acho válido estar aprendendo sempre e,uma vez ou outra, sua idéia e conceitos acabam mudando com tanta informação.

Afinal de contas, pra quem demorou o intervalo todo (20 min) pra dar o primeiro selinho na sua namoradinha da sétima série (14 anos), por que estava morrendo de vergonha, minha cabeça mudou muito e meu modo de agir nem se fala. Não é mesmo?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Amizade com ex?


Hoje sai com a minha amiga e ex-namorada.

Minha ex entre termos (como todos meus/minhas ex). Não sei exatamente se de ficadas constantes e esparsas por mais de um ano, no qual nos compartilhávamos com outras pessoas conscientemente (mesmo que tenha tido como ápice um namoro de 1 dia, no qual ela, após me jurar fidelidade, se pegou loucamente com outra garota na minha frente), contam exatamente como um relacionamento sério.


Somando-se isso ao fato da não existência de sexo. O triste motivo, nem nós sabemos direito. Uma falta de local apropriado (não que isso seja exatamente um empecilho!), impossibilidade de uma das duas (infelizmente mulheres não estão sempre aptas!), uma briguinha besta que fez deixar a outra na mão (literalmente!), ou, até mesmo, o fato de uma largar a outra por uma terceira pessoa (cruelmente!).

Mas este é apenas mais um dos muitos relacionamentos bizarros que já tive e que sei que terei pela frente (e que, ao que me parece, são os únicos que sou capaz de manter). E sim, o considero um relacionamento, porque houve muito sentimento. Ainda há. E isso me faz ver que acredito sim que possa haver amizade pos-término de relacionamento.

Nesta simples mesa de bar de hoje, em meio a um dia qualquer da semana, sem nenhum encontro especial marcado, sentamos só as 2, como a tempos não fazíamos, pra beber, conversar e matar as saudades como boas amigas, já que não nos víamos a um certo tempo. E nestas horas, falamos sobre tudo. Inclusive sobre nós.

E é estranho como podemos falar declaradamente sobre o ciúmes que ainda sentimos (e como) uma da outra quando nos vemos acompanhadas de outras mulheres, sem contudo, deixar de aceitar e levar numa boa esse fato, desejando, sinceramente, que a outra esteja feliz ao lado de quem estiver. Mesmo com recaídas, do tipo ligações, no meio da madrugada, chorando desesperadamente ao pedir que eu largasse a outra e que ficasse com ela que era a verdadeira mulher da minha vida (!), pudemos suportar já muita coisa que machucou seriamente as duas e continuarmos, acima de tudo, amigas.

Compartilhamos, inclusive, a mesma cama diversas vezes após o término do “relacionamento”, dormimos abraçadas... mas vi que a amizade era tão importante que nos fez pararmos em uma das nossas muitas tentativas de sexo, temendo estragar tudo que andava tão bem por estar esquecido e abafado lá no fundo, em troca de um remember dos tempos perturbados (e como!) que ficamos juntas.

E eu tenho certeza que não foi apenas uma paixãozinha fácil de ser superada. Foi a primeira garota com quem eu fiquei, e isso complica ainda mais, coisa do tipo “meu primeiro amor” feminino. Eu lembro o que senti e o quanto a quis. E isso é bem difícil para mim admitir, dificilmente me deixo realmente gostar de alguém. Mas quando gosto, me jogo mesmo. E como geralmente não é recíproco, não tem ninguém lá pra me segurar e eu acabo levando um belo tombo. E assim foi mais uma vez. Primeiro cai eu, depois a situação se inverteu e ela caiu, e depois ainda caímos juntas. Mas não dava, não rolava, não funcionávamos juntas. Decidimos então ficarmos de pé, sem ninguém se jogar em lugar nenhum, e separadas.

Mas eu a amei. E passou. Ela me amou também, e também passou. Passou, sem precisarmos fugir, nos distanciar, fingir que não nos viamos. Continuamos saindo juntas com nossos amigos, ficamos lado a lado, vimos uma a outra se agarrando com outras pessoas e agarramos juntas as mesmas pessoas às vezes, compartilhamos experiências de sexo que tivemos com outros, dividíamos segredos amorosos... Foi um tratamento de choque, de certa forma, para que o sentimento que tínhamos deixasse de existir, meio masoquista até, mas enchemo-nos uma da outra até nos enjoarmos enquanto amantes. Mas esse tipo amor passou, tornou-se uma coisa extremamente platônica. Não nos tocamos mais, nada de contato físico (quase sempre conseguimos, admito que há algumas recaídas em conseqüência principalmente do álcool), mas eu tenho certeza que nos amamos ainda, mas um amor diferente

E foi bom? Foi! Não me arrependo de nada (exceto, talvez, de não termos nos amado "concretamente" como nos amávamos sentimentamente). A amizade que temos hoje é uma coisa bem diferente das que já tive, é especial e única, e não quero a perder por nada. Provavelmente, ganhei muito mais com ela como amiga do que se fossemos qualquer outra coisa. Realmente, não há sexo, há só conversas. Mas se quer saber, apesar de nunca termos chegado aos finalmentes, foi muito bom, porque apesar de tudo, poucas vezes já me fizeram sentir tanto prazer como só um beijo dela já fez.

(e meninos, desculpem me pelo primeiro post que não exala testosterona)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Eu, eu mesmo e as mulheres


Eu não sai nesse final de semana, não peguei ninguém e nem tive nenhuma aventura sensacional/sexual, logo, não tenho nada de novo pra contar. Pensando nisso, e nessa falta de posts do blog, pensei em falar de mim e da minha interação entre um dos nossos principais temas: as mulheres. Claro que eu já falei disso aqui,mas dessa vez vou falar um pouco de como lido com isso e outras coisas mais.

Eu sou um cara meio tonto pra lidar com garotas, sério. É sempre mais difícil pra mim chegar, manter assunto e agradar essas mulheres do meu Brasil. Me acho muito fechado e até antipático, um daqueles bonitinhos (me considero, apesar d tudo, bonito sim) que você vê na balada, mas que não é tão capaz de te chamar atenção. Não sou EXTREMAMENTE sem graça, como pareço estar dizendo, mas não faço questão de chamar atenção, manja?

Vou tentar melhorar as coisas pro meu lado, explicando melhor a realidade (até eu to me achando um loser).

Sou muito tímido e fechado. Quando encontro um grupo de pessoas e, entre elas, UMA ÚNICA que eu conheça, as coisas complicam e entram em pauta apenas duas possibilidades: ou eu finjo q não vi/cumprimento de canto de olho sorrindo ou eu paro e cumprimento só o infeliz que eu conheço, deixando os outros a ver navios. Isso, de um ponto de vista realista, me transforma em um "daqueles chatos que não param pra cumprimentar ninguém e se acham demais para dar atenção pros outros" e coisas do tipo. Foda.

NÃO DÁ, não tenho paciência com gente que não conheço, a não ser que sejam todas mulheres e 2/3 aproveitáveis. Ai sim, claaaaaaaaaaro que eu paro e faço questão de me apresentar uma por uma (até as feias, demonstrando cavalheirismo).

Continuando.

Esse lance de timidez e falta de assunto acaba me fodendo de verde e amarelo, como na situação em que eu não chego na garota por que eu não faço a mínima de o que dizer após o "Oi, tudo bem?" ou PIOR, acabo desistindo de conversar, pois, mesmo sem assunto, fui lá falar com ela... ai se já viu, né? Morri na praia com o peixe na mão.

Certa vez, uma amiga minha disse que eu aparento ser meio nariz empinado, pelo fato de andar de cabeça reta e dar atenção só pra quem eu conheço, o que inibe um pouco uma suposta garota que venha tentar flertar comigo (ou algo que o valha). Nessa condição eu concordo e até assino embaixo, é meio complicado pra mim sair sorrindo pra todo o universo, o que eu posso pensar é que eu só sorrio pras pessoas erradas :(.

Dentro dessa idéia de "a culpa é do meu jeito" existem várias histórias de pessoas que eu conheci/peguei/algum amigo pegou que eu descobri (depois/tarde demais) que estavam afim de mim, mas não sentiram reciprocidade ou não teriam encontrado uma brecha pra isso. Me diz, comofas?

Tento todos esses fatos, o que eu acabo pensando é que deveria mudar um pouco, ser mais carismático, mais aberto. Sou comunicativo e me acho um cara interessante, conheço muito coisa e o fato de estar na Internet e ler muito (a porcentagem de coisas fúteis não é levada em conta) me faz ser antenado e não aquele mongolóide que não sabe de nada. A questão é que, chegar numa garota e puxar assunto falando sobre como a internet virou uma importante ferramenta de mídia, tendo como foco as redes sociais, não é muito funcional. Seria se estivesse em uma mesa de Bar e o assunto chegasse ao ponto (ou estaríamos bêbados ou entre publicitários/universitários).

Eu não sou sempre esse zero que não sabe como pegar garotas, mas o primeiro contato, pra mim, é sempre uma luta. Não sou bom pra essas coisas e também não sou tão ruim. E como, apesar de tudo, não sou tão ruim? Isso vai ficar pra um próximo post.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O melhor amigo confidente ou coisa que o valha


Há alguns meses atrás, uma menina que trabalha comigo recebeu um e-mail de um suposto pegueti que, na noite anterior, ela, inocentemente, fez a seguinte proposta: “Vamos ser apenas amigos? Eu gosto de você, e não quero te perder, por isso quero ser sua amiga.” Se era sinceridade o que ela queria, o cara fez corretamente a lição de casa: “Olha, me desculpe. Mas eu não consigo ser amigo de mulher gostosa. Até um dia, gata!” era o quê dizia o último parágrafo do e-mail que ela recebeu como resposta. Além de concordar parcialmente com o que o cara disse, eu me mijei de rir por dentro. A menina é a típica linda e gostosinha que não vai sentir nenhuma falta do sujeito --, pois tem caras se arrastando pra tirar uma casquinha ali -- mas, é também do tipo que às vezes precisa levar uma dessas pra ver que nem tudo funciona como ela quer.


A mais de um ano que trabalho com três mulheres – uma casada, uma encaminhada e a outra, que é a do e-mail, correria total, se é que você me entende. A conversa e o diálogo é algo necessário no ambiente de trabalho, claro. E eu acabo conversando demais com elas, principalmente com a correria. Não sei se ao longo do tempo me tornei um velho chato e ranzinza, mas sinceramente, não gosto de chegar em plena segunda-feira de manhã, descer pra fumar um cigarro e tomar um café enquanto ouço as aventuras sexuais dela no final de semana. É constrangedor. Por outro lado, por total obra do acaso, acabamos virando amigos. Eu não como ela (não por falta de vontade e de tentativas, que fique claro), mas ainda assim a amizade rolou. Só não gosto de saber os detalhes do que aconteceu depois da temakaria e saquê da noite anterior.

Conheço uma pessoa que vai discordar plenamente com a minha opinião sobre amizade entre homens e mulheres (gostosas), mas se conheço bem essa pessoa, antes de aceitar a proposta de amizade que hoje ela fielmente sustenta, esse, em algum momento, tentou reverter a situação. Talvez por esse motivo que inventaram a tal da amizade colorida. Que eu (e o resto da espécie masculina?) particularmente, não tem nada contra. Pelo contrário, acho o ajuste perfeito entre carinho e, é, a carência.

Geralmente, mulheres preferem homossexuais para compartilhar as fofocas, e as fazem como se estivessem em um burburinho de banheiro feminino. Ambos dividem, praticamente, os mesmo interesses. E isso, meu caro, já é auto-explicativo. Não tenho preconceito. Só não consigo mesmo segurar a inquietude que tenho que lidar de segunda à sexta ao ter que dialogar sobre assuntos pessoais com uma modelo de 21 anos que mora sozinha num apartamento na Zona Sul da cidade. Não consigo.

Não sou do tipo que se importa e leva tão a sério o que os outros pensam de mim. Mas há algumas situações corriqueiras que acontecem com quem é amigo de mulher gostosa. Essas talvez incomode bastante quem dá atenção a pensamentos alheios: O cara sempre anda com ela. Fato. O que deverá correr à boca pequena é: ou o cara tá ali, se dando bem, comendo quieto. Ou, o cara é o famoso amigo viado. Das duas uma. O que o dito cujo não pode jamais deixar acontecer é que a mulher reflita: "Será que ele é meu amigo viado?" Aí, meu chapa, tá na hora de rever os seus conceitos.

A menina que trabalha comigo, que não por acaso, se tornou o foco principal do texto, vai morar no Guatemala. Embarca na próxima terça. Espero, do fundo do meu coração, que não seja nada envolvido com tráfico de mulheres bonitas da América do Sul que viram escravinhas sexuais de gringo cafetão. No fim foi bom, pois acho que acabei ganhando uma amiga, mas no pouco tempo que ainda resta com a agradável presença dela por aqui, posso garantir: a minha segunda, e, óbvia intenção, permanecerá viva (e como!). Volte logo, Gabi!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Traição por esporte?


Bem, não é tão simples falar de algo que todo mundo diz que não fez, não pensa e jamais faria.

Não importa o sexo, a probabilidade é igual pra ambos, com teorias que facilitam os homens e outras que indicam as mulheres como as mais espertas no assunto. Claro que o homem "come" e a mulher "dá", tornando o homem, na visão popular, melhor que a mulher. Meio errado (isso é até mais complicado do que falar de traição), mas o mundo é cruel e todo mundo sabe disso.

Eu já trai. E vou dizer, é muito simples. Chega a ser ridículo o quão normal isso pode se tornar, sem afetar em nada sua vida amorosa. Claro que eu sou uma maçã podre que não devo ter coração (¬¬), mas o fato é que eu sinto um variável peso na consciência, que pode sumir com o tempo e que muda de acordo com a idéia: foi bom ou não (transar com a ditacusa)?

Transar. Convenhamos, trair pra dar beijos... FOR GOD SAKE?! De que mundo eu vim? Tenho mais de 20 anos e sexo é tipo um bônus, nem tão fácil e nem tão difícil. Pra que eu vou arriscar meu suposto relacionamento pra beijar alguêm? Pra andar de mãos dadas no rolê? Se é loco. Se for pra fazer algo, que seja com "estilo".

Fazer direito, isso sim é complicado. Todo mundo sabe que isso é zica, que da merda e todo mundo descobre. Não é fácil manter as aparências e eu já tive que ter "sorte" pra não botar tudo a perder. Existem milhões de jeitos de se esconder esse tipo de coisa, acho que a parte mais foda é você lidar com o sentimento de culpa ou uma possível paixãozinha pela garota "B", sendo esse o tipo de coisa que não pode acontecer.

A Fikdik comentou sobre isso (aqui) e eu acabei pensando muito no caso. O que seria de alguêm que amasse o outro avisasse que a monogâmia era um inferno? Se você vai fazer de qualquer jeito, sem deixar de amar quem você ama, por nada, o que fazer? Contar que você acaba ficando com outras pessoas ou omitir tudo?

Eu acho possível você gostar muito de alguêm, não amar outra pessoa, fazer questão de estar com ela, mas ainda sim, ficar com outras pessoas. Um ditado clichê pode ser aplicado aqui: o que os olhos não vêem o coração não sente.

Chega a ser cruel, eu sei, mas muitas vezes é possível. Minha família é cheia de exemplos e até você pode sofrer disso sem saber (ou pior, saber e amar do mesmo jeito).

Outra ditado, que guardo pra mim é "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Tudo bem que eu tenha "sorte", mas é bom que, se forem fazer comigo, façam direito e não deixem que eu descubra. Sou um cara conciênte e sentimental, mas com uma boa capacidade de ser vingativo, frio e calculista.

sábado, 11 de julho de 2009

Sexo sim, mas com quem?


Todo mundo gosta de levar a minazinha que pego pra casa/motel e finalizar a noite com grande estilo. Sexo, sexo, ok, ok. Mas, atire a primeira pedra, aquele que nunca teve que responder a um amigo: "Putaquepariu que merda que eu fiz"?

THATS THE QUESTION!

Hoje em dia, não curto enfiar o meu amigão em qualquer buraco (tá, isso acontece, mas tento evitar). É muito bom e talz, mas não existe coisa melhor do que sexo casual com um toque de carinho.

Não sei se sou só eu que penso isso no mundo. Eu gosto de transar com uma garota que me dê vontade de acordar com ela do lado, mesmo não sendo namorada, mesmo sendo só sexo, mas que eu não queira que se teletransporte pela manhã. Não sei se ficou muito claro e nem muito aceitável, mas é super válido você ter alguêm que faça você pensar assim.

É gostoso ter amizade com uma pessoa legal que, técnicamente, você só transa. Não sou muito bom em ter amizade com mulheres, normalmente fico interessado em pega-las, mas, com esse lance, acabo me tornando amigo da garota de uma maneira diferente. Por mais que pareça loucura, já ajudei a menina a voltar com quem ela gostava e conversar sobre "aquele safado que ela gosta". Sai perdendo sim, mas ela tinha se tornado uma amiga e eu tinha muito carinho por ela (OBS: Pelo menos, quando ela terminar, está garantido o nosso remember ;D).

Uma parte engraçada, é você acabar conhecendo-a demais e, por ela te conhecer e vocês viverem esse "romance bandido", os dois saberem que não existe possibilidade de um relacionamento. Já tives essas conversas - "Poxa, agente se conhece, gosta de sair juntos e talz, mas não tem como namorarmos, isso não dá" - e, por incrível que pareça, tive plena conciência disso, não ficando tão emotivo e saindo ileso (os dois).

Não é tão simples, não dá pra sair pegando garotas e virar amiguinhos de fóda. Já deu merda, do tipo de merda dela gostar de mim e eu ter que cortar tudo pra não machuca-la. Não gosto disso, uma coisa que eu penso é que não vim pro mundo pra magoar ninguêm, tento viver com o máximo de conciência possível. Antes de sair achando que tá comendo a garota, achando que ela está feliz em te dar e sair com você só por que ela te acha bonito, faz uma coisinha: PERGUNTA se ela pensa assim! É muito útil.

Primeiro: se ela der sinais que gosta de você e você ser sincero com isso, que está lá por que ela é legal e pelo sexo (não se fala isso tão assim, mas dê um jeito de deixar claro que o sexo é um motivo) ela pode te achar um cara um pouco mais legal. Tá certo que você mostra que é assumidamente um cafajeste safado, mas muito mais aceitável que outros cafajestes safados que ela deve ter conhecido (é sério, eu acabo vivendo isso).

Segundo: depois do primeiro item, vai que você começa a gostar dela, o amor é cego né? Eu sei que ela vai pensar milhões de bostas, que você não presta, que você é tudo, mas conheço gente que casou com a amante, estão juntos a anos e se amam mais que tudo no mundo.

Posso estar colorindo demais isso e falando muita besteira (pra quem não acredita/gosta), mas eu ando preferindo transar com quem eu gosto de durmir abraçado. Vale muito a pena esse lance e se eu pudesse ter mais disso na minha vida seria muito mais proveitoso.

Enfim. Eu acho que é muito bom você ter seu amor, namorar, coisa e tal. Sempre fui um cara sentimental (me envolvo muito com casos banais), mas coisas assim chegam a alegrar minha semana e preencher muitos vazios que antigos relacionamentos não conseguiram enxergar.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Prenez soin de vouz


Sempre discutida, sempre defendida, sempre criticada, a poligamia é um tópico presente quando a pauta é relacionamento. Ainda mais quando o assunto sai do microcosmos da nossa vida pessoal e se torna algo público, tal como fez a artista francesa Sophie Calle.

Curiosamente, no dia seguinte a uma conversa sobre a questão da fidelidade com um dos membros deste blog, parei para ler na Bravo! deste mês sobre a exposição que esta artista está realizando no Sesc Pompéia, onde a mesma traz uma instalação em que 104 mulheres, 2 marionetes e 1 cacatua (!) dão suas interpretações sobre uma carta de rompimento enviada a Sophie por seu ex.

A carta contém uma bela melação com frases típicas de fins de namoro pacíficos, exaltando sentimentos sinceros e coisas do tipo - “nunca vou te esquecer” “sempre vou te amar” - , mas realmente bem redigida, provavelmente, pelo fato do ex da artista ser um escritor, de uma forma que faz você realmente esquecer que TODO MUNDO fala isso, sinceramente ou não. E o motivo de tal rompimento: ele não conseguia manter-se fiel a ela.

Encaremos a realidade: é difícil. Sempre tem uma cobra por aí se oferecendo muito mais que uma maçã pra seu parceiro... é tentador! E ele ou ela, muitas às vezes acabam comendo! E, venhamos e convenhamos, por mais que queiramos nos colocar como pessoas de cabeça aberta, pós-modernas e os caralho a quatro, ninguém, pelo menos aqui no Ocidente (criados sob as regras sociais da monogamia e os tabus que isto envolve), realmente GOSTA de ver a pessoa com quem você está junto à outra, a menos que você também esteja também participando da coisa. (Aliás, na real, sempre têm os que gostam... mas de qualquer forma, são uma minoria pouco expressiva socialmente, portanto, apesar de estarmos em um país democrático e de representação popular proporcional, para fins de facilitar nossa análise, estes serão educadamente ignorados)

E foda-se qual seja o motivo exato para isso. Somos sim individualistas e possesivos, nos achamos únicos e que por isso as pessoas também devem achar isso. Mas as coisas não são sempre assim. Mesmo que você não tenha planos a longo prazo, você gosta de saber que aquela pessoa te escolheu por ver algo diferente em você, seja sua personalidade, por você ser uma pessoa legal, ter bom humor, bom gosto, por ter um corpinho legal ou muito dinheiro. Ninguém quer ser só um número, o famigerado “mais um”.

Mas o fato é que as pessoas traem. Nem todas, nem sempre. Sem generalizações. Mas um contingente realmente grande delas o fazem. E saber fazer a coisa bem feita, sem deixar suspeitas, é uma arte para poucos. Já diria uma amiga minha: “quando você mente, você tem que acreditar na mentira”. E pela quantidade de vezes que ela o faz e é bem sucedida, realmente vejo que é uma tática com resultados práticos admiráveis. Ela, por exemplo, certa vez, conseguiu encontrar-se com o ex, o atual (hoje ex) e o futuro (hoje atual) em um mesmo dia! Mas nenhum se quer desconfiou e todos saíram felizes e com a garota (e ela mais ainda, com os 3!).

E até aí, na verdade, pouca diferença fez para o(s) parceiro(s) traído(s) este fato, devido a variável que tem um graaande peso: o conhecimento. Enquanto a pessoa traída não sabe, parece estar tudo ótimo! Caso contrário... é! E aí na real existe toda aquela série de tipologias, de tipos diferentes de cornos, dependendo da atitude dele quando sabe, mas o fato é que a pessoa fica mal! E não é bom. E sem mais delongas a respeito das conseqüências que podem advir disso, pois acho que todos temos uma idéia...

Mas e se a pessoa não sabe? A vida pode continuar normalmente! (mesmo que no fundo a pessoa esteja sendo feita de palhaça, e aí cabe a você ver se considera isso uma falta de respeito ou não.)

Grégoire Bouillier, o ex de Sophie, declarou que a monogamia virou um peso no seu namoro justamente por ela insistir tanto nisso. Para ele, “Fidelidade é algo que oferecemos de livre e espontânea vontade. Não convém encherga-la como uma obrigação”. Ele deixou claro, para ela, que deixou de ver as ‘outras’ enquanto estavam juntos e que tentou encontrar uma forma de transformar-la em mais uma delas. Mas ele não conseguiu, estava infeliz! Ele gostava de outras mulheres e, por isso, não podia estar sobre essa condição que ela impôs.

Como me disse certa vez o Comofas?, “Quantos casais que se traem e estão vivendo o auge do relacionamento, enquanto há casais ‘perfeitos’ que são infelizes?”. E é verdade. Na real, a ignorância muitas vezes é uma benção. O importante é que o relacionamento esteja fazendo ambos felizes. Se para isso é necessário que outras pessoas estejam como coadjuvantes na relação dos protagonistas e também seja necessário algumas mentiras sinceras, talvez valha a pena usá-las então. Talvez elas realmente nos interessem. E este é um modo muito conveniente de se pensar, porque deixa uma margem enorme para você fazer muita coisa! Mas faça a merda direito, então! Repito: A ignorância é uma benção. Então não deixe que a outra pessoa descubra e sinta se uma bosta por tudo isso.

Na verdade, não sei se concordo muito com isso! Teoricamente acho tudo muito lindo, sou uma pessoa com horizontes bem amplos. Mas colocando-se na situação...sei que mesmo com aquela pessoa que você não tem nenhum envolvimento mais profundo, é realmente bem chato quando você sabe que ela esta com outra. E tudo se complica mais se mexermos com sentimentos. Então, na verdade, eu não faço a mínima idéia do modo como eu concluo tudo isso. Se vai ser bom ou não o relacionamento, é uma coisa muito difícil de se dizer. O fato é que se você é do tipo que não consegue contentar-se com uma pessoa só, isso só vai dificultar um pouco as coisas. Vai dar mais trabalho e, das duas uma: pode ser bom ou pode ser péssimo.

É assim que vivemos... se o amor é um jogo, tentemos não perde-lo.

OBS:
Comofas? diz:
oq q quer dizer o título?
Fikdik diz:
cuide-se
Comofas? diz:
TUDO ISSO eh Cuide-se?
Fikdik diz:
é! ashuhsauhsasa frances é uma lingua complicada

terça-feira, 7 de julho de 2009

Elas não ligam mais pra nós


Já que eu sou o único verdadeiramente afim de postar nesse blog lá vou eu. Aliás, se vocês não perceberam, esse é um blog colaborativo que conta com 5 pessoas postando: Comofas?(eu), Fikdik (uma garota), Epic Fail Guy, Namaldade e Todibrinks. Na real esses nomes são ridículos, mas servem pra dizer um pouco de como posta cada um e esconder nossa cara do mundo (até que descubram quem somos).

Enfim.

Esse post surgiu ao ler um texto relacionado a relacionamento (ho-ho) de um Blog muito legal, chamado The Amazing Adventures of Punny Parker. Pra quem não conhece o cara do blog desenha tiras de um pseudo Peter Parker ainda criança, sem poderes e inimigos (com super poderes, claro), mas com todas as referências NERDIASTICAS que alguém poderia ter. Mas chega de jaba, visitem o blog e boa leitura, é foda manter o texto falando sobre Marvel e coisas do tipo. Vamos, vamos!


Então. No texto (que não tem nada a ver com o blog, por isso que achei legal), ele desabafa algo que acho muito justo pensarmos quando uma situação de risco acontece: ao perder a garota e sentir saudade, saber o que é bom pra ela e pra você.

Ninguém é obrigado a deixar de gostar de alguém de um dia pro outro, bem como não somos obrigados a aceitar uma pessoa de volta. O problema acaba ficando nesse buraquinho entre os dois casos: como aceitar que a outra pessoa não te quer e sair dessa merda numa boa?

Não dá!

Agente cresce e passa a entender que não da pra se entender 100%. Não adivinhar de quem vamos gostar é um fato, agora, lidar com pessoas que podemos gostar sem querer é uma verdadeira desgraça.

Para ficar mais claro. Assim como ele eu gostava muito da minha ex e a vida era perfeita, até o fim do relacionamento e eu simplesmente deixar de gostar dela de um dia para o outro, não sentir mais falta e fim. Aconteceu que o sentimento acabou voltando e a vontade de ficar com ela também. Fiz o que pude, até perceber que ela não queria mais nada mesmo e que eu, por mais que ela não quisesse, ainda queria ela um dia.

Após passar por alguns relacionamentos e conversar com pessoas a gente passa a entender melhor as coisas e a ter uma idéia: o que você sente tem muito valor e meio que se foda que a outra pessoa não goste de você, é legal você sentir algo por alguém (sabendo lidar com isso de uma maneira saudável) e você não deve desistir de gostar das pessoas por conta disso.

Bem, tá meio emo, mas o final é mais de machinho.

A questão final dessa história é que aprender a lidar com o que você pode sentir requer força de vontade e até certo ponto de frieza. Olhar pra si, não deixar se tornar palhaço de ninguém e não deixar se abalar por se sentir sozinho. Todos temos algum amigo, irmão, mãe ou algum parente que escuta e nos apóia, basta você deixar de ser vacilão e prestar atenção nisso.

É sempre bom gostar de alguém e se você é capaz de gostar de muitas pessoas ao mesmo tempo, também é muito bom. Aprenda a lidar com tudo e experimente ao máximo, às vezes uma maçã que parece podre pode trazer o gosto mais doce :).

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Do you remember the time?

**sei que Michael Jackson já encheu, mas como fã buscarei sempre deixar algo que remeta a ele em meus textos, nesse caso o título(uma música).

Eu estava digitando um texto mais explicativo e tudo mais, mas acabou a força e o texto se foi. Nessa versão irei direto ao ponto colocando em fatos e comentários.

Apesar dessa minha irritação com a Eletropaulo vou contar a prévia da história.

Uma ex minha, de uns dois anos atrás, ficou solteira e voltou a me chamar a atenção. Não era uma EXXXXX, fiquei com ela dois meses e fim, mas uma boa coisa a respeito de remembers é a facilidade em se conseguir um sexo casual.

Após um dia adorável caimos em uma mesa de bar e começamos a falar sobre tudo. Passamos uns papos a limpo e começamos a falar sobre sexo; quantas vezes, do que gosta, arrependimentos e, o tão esperado, sexo casual (essa garota vai me render mais uns três posts, mas hoje falaremos somente sobre o fator "sexo com ela).

Existem pontos positivos e negativos sobre falar de sexo com uma garota que você esteja pegando, vamos aos tópicos:

Ela deu demais - A garota transa mais do que você imagina, já deu pra muito cara. Isso, pode ser machismo, mas broxa qualquer pessoa que, mesmo no sexo casual, curte ser carinhoso (like me). Eu não tenho mais paciência, pra mim vira um barato automático ou, se pá, um arrependimento.

Ela deu de menos - Essa fode tamem. Ou você se torna um pseudo príncipe encantado momentâneo e transa na melhor das oportunidades ou a garota vai virar aquele lanchinho que você sai quando não tem nada pra fazer e está com vontade de uma companhia agradável pra ir ao cinema. Mas, prestem atenção: essas garotas tendem a sumir, pois se apaixonam muito fácil, dão pro desgraçado e nunca mais você vai saber dela (só se o cara for um rude com a garota e magoar seu coração, dai vai de você resolver esse problema no futuro).

Você comeu demais - O problema de perguntar pra quantos ela deu é ter de responder. Eu só falo o número exato pra quem eu não vejo como potêncial namorada, temos que manter a postura. Supondo que a pessoa seja uma garota comum e você conte a verdade (no meu caso 33 delas), prepare-se para o choque. Eu sei que a Pati, do Eu dou para idiotas, fez umas contas e disse que um cara normal come 8 mulheres por ano (devo dizer que acho isso meio absurdo), mas vamos voltar ao assunto. Nem toda a mulher aceita esse fato, vai falar que você é um fanfarrão e seja lá o que mais.

Voltando.

Posso dizer que o bom de falar de sexo com essa garota foi ter conseguido uma informação primordial: ela não é mais adépta do sexo casual, mesmo com gente que ela já transou, tem que rolar umas saídas a mais, uns rolês mais de boa, umas coisas mais bonitinhas. Segundo ela, sexo por sexo, não é legal. Bom, o que eu tenho a dizer? Broxei ;(.

É, não rola cara, sinceramente ela é muito legal, mas não é uma potêncial namorada e nem to afim de muito trabalho pra algo que eu já conheço.

Desculpem mulheres, estou sendo cruel dessa vez. Foi bom sair com ela, conversar e tirar atraso do que agente se quer sabia um do outro, mas terei que sair pela tangente e buscar novos horizontes. Além do mais, devo tentar chegar no nível dos amigos da Pati e alcançar minhas 8 mulheres/ano, pois sou brasileiro, não desisto nunca e não me darei por vencido.