sábado, 4 de setembro de 2010

Fuga

me desculpe, mas sinto vontade de escrever


Por conta do tempo gasto ele dorme
Sem razão de ser, apenas por ousadia
Encontra no sorriso da lua a forma
Encontra no sopro do vento a brisa

Ignora o tempo como se nada fosse
Pois nada se compara a essa tenra brisa
Que sopra os temores pra terra longe
Que lhe faz esquecer as horas perdidas

O mesmo homem que julga-se falho
Vê, través de cada frase e cada verbo
Um sorriso tenro e uma sincera alegria

Ao fim da noite sem perder o tino
Após acender seu último cigarro, rindo
Se vê em um mundo de contentamento.

Encontra-se deitado. Sorrindo.

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