quarta-feira, 3 de novembro de 2010

The stars like dust


Fazia tempo que não sentia a mínima necessidade de escrever. Minha vida anda mais calma que o normal, mais agradável, mais amável e menos desorganizada. Ando lendo demais (pura ficção cientifica), mas é incrível como essa leitura tem me afetado.


Já fazem 4 meses, pensando por cima, que "esqueci" amigos, que ando lendo no ônibus, que amei e fui amado. Nesse tempo a ansiedade me tomou de assalto diversas vezes, mostrando-se mais presente do que eu podia imaginar e tornando-se remédio e mentor de crises.

A ficção não tem me levado pra pensamentos abstratos ou sonhos utópicos, ao contrário, ler sobre robôs, sobre sua personalidade, sobre sua forma de "amar" o ser humano me trouxe um desejo e uma vontade de acreditar muito diferente. Crer que podemos funcionar desse jeito, que a base da confiança, da amizade e do bem estar é tão simples, mas ninguém reconhece. Não quero viver entre robôs, mas não ando suportando o modo como "essa máquina" anda funcionando.

Pouco a pouco ando me afastando de maneira radical do que não me interessa, do que não me agrega nada. Não sou o melhor dos homens pra dizer no que sou melhor ou pior que ninguém, mas pelo menos de mim sou meu próprio juiz e posso condenar o que não me agrada, até de modo egoísta, mas não ando muito afim de agir de outro modo.

A despeito do que é bom, creio que me satisfaço na medida do possível. Seja em exageros, seja em presentes, seja em desejos, seja por 15 minutos, o valor é o mesmo. Deixei de achar um erro gostar de cuidar, de acolher, de querer bem, pois quem sente prazer em colher rosas deve saber lidar com alguns espinhos ou nada feito.

Não estou aqui pra falar de amor e sim do que anda me acontecendo. Exigência minha ou não, tudo muda quando você deixa de querer o que não é bom, mas você nunca fez questão de se importar.

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